17.02.15
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17.02.15
11.02.15
08.02.15
As quatro esferas do silêncio
entrelaçadas às três rectas da solidão...
encontrar-se-ão no infinito?
De mão na mão
passeando na cidade faminta das abelhas?
e... e o poema proibido?
Amar-se-á como se amam os pássaros
e as plantas...
O esqueleto simplificado da geometria do cansaço
as lâminas da insónia
como guilhotinas descendo sobre os meus braços...
E... e amanhã?
Um calendário ferrugento
galgando o rio em pequenos círculos de gelo
uma caneta em suicídio
no bolso da paixão
o homem arde na fogueira do amanhecer
acreditando que há nos relógios de pulso...
amor
e palavras para escrever...
E... e amanhã?
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Domingo, 8 de Fevereiro de 2015
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