06.08.22
Se me morres
Eu morro de saudade,
Se partires
Eu voo em direcção ao mar,
Se olhares o luar
Eu escrevo no teu corpo de bálsamo adormecido,
E se me abraçares…
Bom…
Eu finjo ter morrido.
Se me morres
Eu desenho na tua sombra
O infinito adormecer,
Se me beijares
Eu serei o teu poeta das manhãs envenenadas pelo silêncio…
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 06/08/2022