26.12.21
Deste nocturno apaixonado
Que embebeda a paixão,
Habita um corpo camuflado,
Dormindo no chão.
Escreve debaixo das amendoeiras,
Enquanto os pássaros brincam no mar,
Pensa que a vida são brincadeiras,
E beijos de beijar.
Deste nocturno apaixonado,
Nasce o poema dançar;
E morre o corpo crucificado.
Depois, ergue-se a paixão,
Com palavras de brincar,
Com palavras do coração.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 26/12/2021